quarta-feira, 2 de maio de 2012


     

Amigos pesquisei e achei mais estes textos sobre informática e Educação.  Achei interessante. Espero que gostem !
   Dirce Tálamo Pi

 -     EDUCAÇÃO  NA  ERA  DA  INFORMÁTICA   -


Com a revolução digital, como fica a educação? Desde que nascemos, iniciamos o processo de aprendizagem. Quando entramos na escola, de alguma forma formalizamos esse processo. Mas o que é isso? Saber ler e escrever, fazer contas e ter um idéia de como funciona o mundo é certamente um dos objetivos. Desenvolver a capacidade de aprender é outro. Porém, a grande maioria das escolas optou por dar maior ênfase a transmitir conhecimento, em vez de preparar as pessoas para realmente utilizá-los. Os sistemas de seleção (provas, testes e exames) verificam o conhecimento acumulado e raramente percebem a verdadeira capacidade do ser humano.
Nas tradições orientais, separa-se conhecimento de sabedoria. Como se transmite sabedoria? Na relação mestre/discípulo, na qual o mestre passa o que está no invisível (atitude, intuição e conhecimento interior), que não pode ser transmitido de outra forma. Tudo isso só para dizer que a revolução digital vai alterar completamente a forma de ensino hoje. Ela transforma em bits as informações (textos, imagens e sons) que estão em livros, fotos, filmes ou outro meio físico qualquer e as coloca à disposição, de forma organizada, para o mundo todo.
A revolução digital irá diminuir a importância do acúmulo de conhecimento, que estará disponível em qualquer lugar, e com isso a escola vai ter que repensar o atual modelo. Você já viu uma criança em frente do computador? Ela interage, com o aprendizado, ao invés de assistir passivamente.
Os bits vão devolver ao ensino o verdadeiro papel do professor: orientador. Portanto, todos nós devemos nos preparar para passar qualidade do ser e transmitir sabedoria, pois o conhecimento, será, em pouquíssimo tempo, de domínio público.
        Alan  Gilbert  Dubner


Mais computadores nos lares significa acesso mais fácil à internet. Não é à toa, portanto, que cresce em progressão geométrica a quantidade de pessoas com acesso à rede. No Brasil, já são 40 milhões.No mundo de hoje, em que as crianças têm o primeiro contato com as máquinas cada vez mais cedo, o desafio dos professores é evitar que os pequenos se limitem a apenas reproduzir o conteúdo da rede em trabalhos escolares.

''Não é que o aluno ficou mais preguiçoso. A partir de 2001, pesquisas indicam que as crianças têm ligações entre os neurônios mais rápida. São os chamados nativos digitais. Eles não aceitam mais aulas fora de padrões de interatividade. Desligam da aula porque não está adequada ao mundo de hoje'', analisou.
Segundo Simone, a escola não pode insistir só nas metodologias tradicionais. ''É o que acontece em muitos lugares, porque nem todas as escolas têm os recursos ou nem todos os professores estão preparados para trabalhar com novas tecnologias'', constata. ''Não adianta pegar um menino do mundo de hoje e insistir em questionários, ponto na lousa, porque a aula não terá significado para ele'', finalizou.
Em tempos em que os trabalhos escolares se limitam, muitas vezes, à reprodução do conteúdo à disposição na rede, a pedagoga indica uma saída. ''Tem que mostrar a importância do livro, mas incentivar o uso da internet. Na rede há muita informação, mas não quer dizer que haja profundidade nelas'', comparou.












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