segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ler e escrever cultura digital atividade 2.6


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A leitura na escola equivale a compreender o que está expresso, uma forma objetiva e direta com controle na função social, criando alienação ao estudante, encadeando uma  cultura letrada com leitura pobre e não segmentada.
Na escola despreza-se os saberes que os alunos trazem do seu meio cultural, um mundo contra eles com dificuldades de adaptação, não existindo a possibilidade de aceitar a experiência do outro, sendo um currículo rígido, racional e linear imposta para uma compreensão teórica da linguagem, alienando o diálogo e a reconstrução do sentido real da vida cotidiana.
Hoje vivemos num ritmo de velocidade onde as informações  tem uma intensidade verdadeira, criando o ciberespaço interativo e receptivo, a todos conectados com possibilidade de escrever um mega texto  produzido por uma inteligência coletiva.
O hipertexto é uma nova forma de escrita e comunicação da sociedade, que informa e ao mesmo tempo realiza a mediação, criando novas formas de ler, pensar e aprender. Através desse novo contexto podemos tecer diversos caminhos por links, agrupando e reagrupando conceitos, cada página pode ser reestruturada tendo diversos autores: designers, projetistas gráficos, programadores, por produtores cibernéticos, não existindo um único autor, criando um mentor coletivo, uma reunião de decisões e interação de consciências.
Necessitamos uma reconstrução da escola inovando os processos e métodos de alfabetização, visando garantir aos alunos um papel mais ativo, facilitando os saberes na construção dos seus conhecimentos. Devemos analisar os processos e os estágios do construtivismo com a introdução do computador, como será a interação com a máquina aos nossos educandos no processo de leitura e escrita.
A escrita linear deve dar lugar ao hipertexto, dando mobilidade e flexibilidade nas atividades, devendo ser negociadas no uso de novos discursos a serem utilizados com os discentes, no recorrer aos livros como apoio mas devem criar janelas para o hipertexto. Ao usar linguagem dos PCNs  no uso de conteúdos conceituais e arquitetar  cognitivo, traça-se métodos e estratégias adequando um aprendizado favorável para uma construção ativa com desafios, de estimular uma consciência crítica e critérios de justiça social com dignidade.
Devemos pensar em construir uma pedagogia intercultural com ênfase nas trocas, nas conexões, nos diálogos, criando movimentos e reciprocidade, investindo no saber coletivo. Conforme BAKHIN a procura de uma escola aberta cria oportunidades na pluralidade de vozes, à construção coletiva, a partilha das interpretações, a democracia da palavra, exige a mudança da postura dos professores na criação de espaço para diálogo para que todos cresçam juntos.





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